Foto: Canal de Ciências Criminais
18/12/2023, segunda-feira
Entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro, a Polícia Federal realizou a 5ª edição da Operação Turquesa, visando desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de pessoas, contrabando de migrantes e delitos correlatos nas Américas. A operação foi conduzida em dois focos principais: atividades de polícia judiciária e controle migratório.
Com colaboração da Interpol, autoridades policiais da Espanha e Portugal, a PF mobilizou cerca de 100 agentes em diversas localidades: Brasília/DF (Centro de Comando); São Paulo (Aeroporto de Guarulhos); Rio de Janeiro (Aeroporto do Galeão); Foz do Iguaçu/PR; Pacaraima/RR e Boa Vista/RR; Rio Branco/AC e Assis Brasil/AC; Oiapoque/AP; Tabatinga/AM; e Santana do Livramento/RS.
A ação policial focou na investigação de rotas de contrabando de migrantes no país, examinando diversas modalidades de recrutamento, incluindo até mesmo a exploração de bebês. Entre os resultados obtidos, a Operação Turquesa impediu que três vítimas de tráfico de pessoas deixassem o país. Os próximos passos envolvem aprofundar e investigar as ocorrências criminais resultantes das fiscalizações.
Os delitos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes e crimes relacionados, como uso de documentos falsos, foram os principais alvos da ação da Polícia Federal, com penas somadas que podem chegar a 18 anos de reclusão.
Operação para acabar com tráfico humano
Três operações de polícia judiciária foram deflagradas:
1) Operação Relicta em Itambacuri/MG e Governador Valadares/MG: resultando em quatro mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva;
2) Operação White Sand em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina: com cinco mandados de busca e apreensão;
3) Operação Deverra em Campinas/SP: resultando em cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.
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Além disso, duas pessoas foram detidas em flagrante (uma por contrabando de migrantes em Assis Brasil/AC e outra por uso de documento falso em Guarulhos/SP). Na Operação Relicta, foi realizado o bloqueio de R$ 1,4 milhão.
Ao longo dos cinco dias de operação, foram fiscalizadas 22.605 pessoas de diversas nacionalidades.
Canal de Ciências Criminais
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